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domingo, 1 de dezembro de 2013

Núcleo Caraguatatuba do PESM recebe Museu Itinerante de Jogos do Brasil e do Mundo

“Jangadas ao Mar ou Estórias de Um Zé”
Comunidade Rio do Ouro
Ei, você se lembra de como era bom brincar? Que tal levar as crianças ao Núcleo Caraguatatuba do Parque Estadual Serra do Mar (PESM), para curtir a natureza e viver com elas um dia de brincadeiras sem fim? Nos dias 7 e 8 de dezembro, o parque recebe uma exposição divertida, para todas as idades. Trata-se do Museu Interativo e Itinerante de Jogos Tradicionais do Brasil e do Mundo. O parque fica aberto das 8h às 17h. Leve lanche e divirta-se o dia todo!
Serão aproximadamente 250 m² de exposição, com 30 opções de jogos, em tabuleiros lúdicos pequenos, médios e de grande dimensão, além de jogos de arremesso e esportivos. Todos os brinquedos são réplicas fiéis, feitas em madeira e materiais recicláveis, decoradas com pirógrafo, tintas, tecidos, sementes, penas, bolinhas de gude e outros. O evento contará com cinco mediadores/animadores, responsáveis pela orientação do público.

Das pirâmides do Egito às ocas indígenas

Foto: Divulgação 
A abrangência temporal e cultural dos jogos vai desde suportes utilizados em 2.800 a.C – como o Senet, um jogo egípcio praticado entre os Faraós, conhecido como “Jogo da Reencarnação dos Mortos”; o Kubb, jogo Vikking de arremesso originado na Suécia, a Peteca, artefato esportivo com sua invenção atribuída aos indígenas do Brasil pré- descobrimento – até jogos modernos, como o Frescobol e o Futevôlei, ambos cariocas criados no século 20 e hoje difundidos em vários países

Os donos da bola

A Caravana Lúdica é um grupo de amigos que têm um ponto de vista em comum: veem nas réplicas de jogos criados em todo o mundo, uma ferramenta lúdica para o entrosamento social, cultural e geracional das sociedades. Em parceria com a ALEA – França (Associação Ludobus Euro-Ameríndia), a caravana está desenvolvendo atividades lúdicas e difusão do patrimônio cultural da humanidade, por meio da apresentação dos jogos do mundo em espaços públicos, como o Núcleo Caraguatatuba do Parque Estadual Serra do Mar.
Segundo o professor Ivan Peña Jonshon, responsável pelo projeto, a exposição favorece a integração de diferentes gerações, culturas e classes sociais. “Seja pelo impacto visual que causam, ou pela curiosidade, a exposição faz com que crianças e adultos parem para olhar, conhecer e jogar. Desta forma, a sociabilidade e a imaginação são elevadas a patamares inimagináveis fora daquele contexto.”

Participação da comunidade

Nos mesmos dias, às 14h, acontecem também apresentações da peça teatral “Jangadas ao Mar ou Estórias de Um Zé”, com as crianças do Centro Cultural Rio do Ouro – FUNDACC de Caraguatatuba e exposição de Produtos Recicláveis feito pela comunidade do Bairro Rio do Ouro.

Sobre o PESM – Núcleo Caraguatatuba

O Núcleo Caraguatatuba do PESM integra a rede de Unidades de Conservação, administrada pela Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo, por meio da Fundação Florestal. Com aproximadamente 50 mil hectares, engloba os municípios de Caraguatatuba, Paraibuna, Natividade da Serra e Salesópolis, guardando mananciais que abastecem Caraguatatuba e parte de São Sebastião.
O Parque estimula a educação ambiental, o ecoturismo e o lazer em sua sede através de três trilhas: Jequitibá, Poção e Tropeiros, onde o visitante pode conhecer as riquezas da fauna e flora da Mata Atlântica, e ainda desfrutar das corredeiras, cachoeiras e nascentes que deságuam em piscinas naturais. As trilhas são propícias para a atividade de Observação de Aves.

Serviço

O Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Caraguatatuba, fica na Rua do Horto florestal, 1200, bairro Rio do Ouro. Para mais informações sobre o parque, acesse: http://www.ambiente.sp.gov.br/parque-serra-do-mar-nucleo-caraguatatuba/ , ligue para (12) 3882-5999, ou entre em contato pelo e-mail:pesm.caragua@fflorestal.sp.gov.br
Fonte: Assessoria de Imprensa - Fundação Florestal

Fenômeno ainda não identificado está causando a morte de vários Guapuruvus em São Sebastião


Munir El Hage|PMSS
SÃO SEBASTIÃO: A morte de Guapuruvus,  árvore nativa da Mata Atlântica,  têm preocupado autoridades ambientais e de segurança em São Sebastião.
Esta semana a Defesa Civil do município notificou o Departamento de Estrada e Rodagem (DER) para que tome providências com as espécies que estão em risco de queda às margens da Rodovia Rio-Santos, que corta vários bairros da cidade.
A causa, ainda não identificada, está sendo motivo de discussões entre os profissionais da área,  os caiçaras, e até mesmo os mais antigos, que avaliam de várias formas o possível fenômeno.
O secretário de Meio Ambiente de São Sebastião Eduardo Hipólito do Rego, disse que trabalha com duas hipóteses.  A primeira apresenta uma probabilidade de, por ter sido um ano atípico com  volume de chuva muito grande, isso pode ter contribuindo para afetar diretamente a espécie.
Hipólito lembra que a estação meteorológica do Instituto Educa Brasil, que mede vários parâmetros de clima diariamente, em quase 10 anos de funcionamento, não havia registrado tanta chuva como em 2013, bem distribuída ao longo de todo ano. “O grau de umidade pode, portanto, ter afetado as árvores ou favorecido a presença de parasitas”, alerta o secretário.
A segunda está relacionada a uma possível invasão de uma espécie exótica extremamente agressiva, e que pode ter entrado na cidade pelos navios que chegam ao Porto de São Sebastião ou por qualquer outra via.
O Secretário recorda que em países como os Estados Unidos, o mesmo aconteceu com o besouro chinês (Anoplophora glabripennis), que devastou florestas e que até hoje não conseguiu ser combatido, apesar dos altos investimentos do governo para medidas de controle.
De acordo com o engenheiro Agrônomo  André Motta, o Guapuruvu (Shizolobium parahyba) é uma árvore de crescimento impressionante,  de ciclo curto,  e pioneira na recuperação inicial de áreas degradadas.
Segundo ele, está ocorrendo um fenômeno aparentemente natural, que está resultando na morte de todos esses indivíduos adultos, através do secamento e consequentemente podridão do tronco.
“Pode estar ocorrendo o ataque de pragas ou algum tipo de doença não tolerante a determinados indivíduos, já que entre os bairros de Maresias na costa sul de São Sebastião e Barequeçaba, região central, pode se verificar muitos exemplares secos”, enfatizou.
 Motta destaca que a principal praga indicada em bibliografia científica que ataca essa espécie é um besouro serrador de madeira da espécie Oncideres saga. Ele explica, que os danos às árvores causados por esses besouros advêm do seu comportamento de serrar galhos e troncos, provocando sua queda, que são usados para o desenvolvimento das larvas.
A Prefeitura de São Sebastião enviará técnicos da Secretaria do Meio Ambiente para acompanhar os trabalhos de remoção de árvores, para avaliação e coletas a serem enviadas a laboratórios especializados,  visando identificar as causas e buscar soluções rápidas.
"A situação é grave e pode trazer estragos no curto prazo. Estamos lidando com algo novo, sem qualquer certeza científica. Nestes casos convém se socorrer a análises mais aprofundadas e, agora, pedir às autoridades competentes, que retirem as árvores que estejam oferecendo perigo”, destacou o secretário de Meio Ambiente de São Sebastião.
Fonte: Prefeitura de São Sebastião