Caraguá Verde: Uma forma sustentável de Informar!

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Ipema abre inscrições para segunda turma de curso em tecnologias sustentáveis

Foto: Arquivo IPEMA

O Instituto de Permacultura e Ecovilas da Mata Atlântica (IPEMA) tem 16 vagas para curso de ecocapacitação em tecnologias sustentáveis – técnicas de construção ecológicas e de baixo custo que será realizado nos dias 7 e 8 de julho na sede da ONG.

As inscrições podem ser feitas pelo sitenovo.ipemabrasil.org.br ou pelo telefone (12) 3848-1801. A sede fica localizada na Rua Beira Rio, 43 – Corcovado – Ubatuba.

Temas abordados:

Permacultura princípios e conceitos
Leitura da paisagem
Introdução ao planejamento permacultural
Construções ecológicasEnergia renovável
Sistemas de re-uso e reciclagem de água
Compostagem
Assentamento Sustentável - Ecovilas
A casa sustentável

EcoprojetoApoiado pelo CEDS, o objetivo é ministrar aulas teóricas e práticas em cinco cursos formando conhecedores de métodos alternativos de construção e saneamento sustentáveis incentivando o uso de materiais como palha, terra, bambu, em detrimento dos produtos industrializados como cimento.



Desmatamento na Mata Atlântica cai 58%. Hoje restam 7,9% da área original

Se a Mata Atlântica tem inimigos, boa parte deles está em Minas Gerais. Cerca de metade dos 13,3 mil hectares desmatados nesse bioma em 2011 está em terras mineiras.

Os dados são do "Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica", divulgado ontem pela Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

O desmate total na região da mata atlântica --vegetação de florestas, de mangues e de restingas (cobertura vegetal rasteira próxima ao mar) que aparece em 17 Estados do país-- equivale a mais de 13 mil campos de futebol.

Além do destaque para Minas (com 6.339 hectares a menos), há também a Bahia (4.493 hectares).

O número total caiu 58% em relação ao levantamento de 2010, quando o desmate atingiu 31,19 mil hectares.

A queda foi mais acentuada no Sul e Sudeste do país.

São Paulo, por exemplo, teve 216 hectares a menos de cobertura vegetal em 2011 --o que é metade do desmate detectado no ano anterior.

Mas há poucos motivos para comemorar. "A maior parte do desmate em São Paulo está justamente onde fica a maior parte do que sobrou da mata atlântica, como no Vale do Ribeira", alertou Marcia Hirota, diretora de gestão do conhecimento da Fundação SOS Mata Atlântica.

É lá que fica, por exemplo, Sete Barras, município recordista na redução da cobertura, com 33 hectares a menos.
Hoje, a mata atlântica conta com apenas 7,9% da sua área original. Com otimismo, ou seja, considerando resquícios isolados de mata atlântica com mais de três hectares, o número chega a 13,32%.

Cinco Piores:

Entre os cinco municípios que mais desmataram, três são de Minas Gerais. Eles compõem o que os analistas chamaram de "Triângulo do Desmatamento" (em alusão ao Triângulo Mineiro) e estão na região nordeste do Estado.

Águas Vermelhas, uma das pontas do triângulo, foi a recordista, com 1.367 hectares de vegetação cortada.

De acordo com Mantovani, um dos motivos que tem alimentado o desmate na região é a produção de carvão.

Outro problema, segundo ele, é o fato de o Estado ter retirado a proteção à chamada mata seca, uma das subdivisões da mata atlântica. Isso teria aberto a porteira para mais desmates.

O levantamento do atlas cobriu 93% da área do bioma (basicamente o que não estava coberto por nuvens).

A ideia agora é disponibilizar os dados para avaliação de governos e dos Ministérios Públicos dos Estados.

Fonte: Folha Online

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Mais de 80% do Litoral Norte é ocupado pela Mata Atlântica

Foto: Miguel Nema Neto

A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgaram  dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, no período de 2010 a 2011. Os dados completos podem ser acessados nos sites www.sosma.org.br e www.inpe.br. De acordo com o balanço, 100% das áreas das cidades do Litoral Norte estão inclusas em leis que visam cuidados e preservação da Mata Atlântica.

Ubatuba apresenta o maior espaço remanescente, 60.360 hectares, com 71.892 de área do município. Seguido por Caraguatatuba, que de 48.854 hectares apresentam 35.455 hectares remanescentes da Mata. Em sequência vem São Sebastião e Ilhabela. Isso representa mais de 80 % do Litoral Norte, ocupado pela Mata Atlântica. No balanço antecessor, de 2008, Ubatuba e São Sebastião eram as cidades que em áreas remanescentes da Mata lideram no Litoral Norte.

O documento mostra ainda que São Sebastião apresenta dados de desflorestamento, seis hectares, entre supressão de vegetação de restinga e vegetação de mangue. As demais cidades não registram números de desflorestamento.

De acordo com a fundação, São Sebastião possui três áreas consideradas prioritárias para a preservação ambiental – as ilhas e ilhotas, o Canal e o Parque Estadual (PE) Serra do Mar, núcleo do município. Em Ubatuba, as praias e costões e as ilhas são as prioridades. Já em Caraguá é o núcleo do PE, e em Ilhabela, as ilhas que compõem o arquipélago.

A Mata 
Figueira Branca foto: PESM - Caraguá

A Mata Atlântica é o bioma mais ameaçado do Brasil: restam somente 7,9% de remanescentes florestais em fragmentos acima de 100 hectares, representativas para a conservação da biodiversidade. Considerando todos os pequenos fragmentos de floresta natural acima de 3 hectares, o índice chega a 13,32%. Da área total do bioma Mata Atlântica, 1.315.460 km2, foram avaliados no levantamento 1.224.751 km2, o que corresponde a cerca de 93%. Foram analisados os Estados do Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo e Bahia.
Os dados são apresentados por Marcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento e coordenadora do Atlas pela SOS Mata Atlântica; Flávio Jorge Ponzoni, pesquisador e coordenador técnico do estudo pelo INPE; e Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação.

Para Marcia Hirota, o alerta dado no ano passado parecem não ter sido suficiente. Entre os Estados avaliados em situação mais crítica estão Bahia e Minas Gerais, sobretudo nas regiões com matas secas. Já Flávio Ponzoni ressalta que a cada edição a avaliação tem sido feita com mais agilidade e maior precisão, validando os desmatamentos em imagens recentes de alta resolução e com trabalhos de campo. A base está sendo complementada com as áreas de campos naturais, várzeas, matas ciliares de forma a tornar as próximas versões mais completas e permitir um melhor monitoramento dos impactos negativos decorrentes das alterações do Código Florestal.

“Neste momento de crise, com o desmonte da legislação brasileira e a alteração do Código, é importante ter esse tipo de informação qualificada sendo gerada periodicamente para dar suporte a políticas públicas. Este é um ano de eleições e é fundamental que os candidatos a prefeito saibam qual é a base de Mata Atlântica que possuem em seu município e se comprometam com a proteção e recuperação da floresta”, diz Mario Mantovani. Nos últimos 25 anos, a Mata Atlântica perdeu 1.735479 hectares, ou 17.354 km2.

Os municípios 

Os novos dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica indicam também o desflorestamento de cobertura nativa por municípios. Para Mario Mantovani é importante que os municípios brasileiros sigam o que diz a Lei da Mata Atlântica e criem seus Planos Municipais de Conservação e Recuperação do bioma, uma espécie de Plano Diretor para orientar a gestão e uma ferramenta para garantir a continuidade das ações de proteção ambiental em diferentes governos.

Confira o ranking completo das 100 cidades que mais tiveram desmatamento e também os municípios mais críticos de cada Estado no relatório completo do Atlas dos Remanescentes Florestais 2010-2011, no servidor de mapas http://mapas.sosma.org.br.
O Atlas dos Municípios da Mata Atlântica revela a identificação, localização e situação dos principais remanescentes florestais existentes nos municípios abrangidos pelo bioma. Por meio do IPMA (Índice de Preservação da Mata Atlântica) – indicador criado pela SOS Mata Atlântica e pelo Inpe –, torna-se possível ranquear os municípios que mais possuem cobertura vegetal nativa. Os dados e mapas podem ser acessados pela internet, nos sites www.sosma.org.br,www.inpe.br ou diretamente no servidor de mapas.

Aplicação da Lei

A Mata Atlântica, complexo e exuberante conjunto de ecossistemas de grande importância, abriga parcela significativa da diversidade biológica do Brasil, reconhecida nacional e internacionalmente no meio científico. Lamentavelmente, é também um dos biomas mais ameaçados do mundo devido às constantes agressões ou ameaças de destruição dos habitats nas suas variadas tipologias e ecossistemas associados.
O alto grau de interferência na Mata Atlântica é bastante conhecido. Desde o descobrimento do Brasil pelos europeus, os impactos de diferentes ciclos de exploração, da concentração das maiores cidades e núcleos industriais e da alta densidade demográfica, entre outros, fizeram com que a vegetação natural fosse reduzida drasticamente. Temos hoje apenas 7,9% (101.770km2) de remanescentes mais preservados em áreas acima de 100 hectares. Esse total desconsidera a área do bioma Mata Atlântica do Estado do Piauí, que até o momento não foi mapeado.

Fonte: Jornal Imprensa Livre

Estudo sobre uso e ocupação avaliou o Núcleo Caraguatatuba do Parque Estadual da Serra do Mar

Foto: Márcia Stasiak
A gestão da presença de populações humanas em uma Unidade de Conservação (UC) é analisada em pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP que apresenta as restrições ao uso e acesso aos recursos naturais no interior do Núcleo Caraguatatuba do Parque Estadual da Serra do Mar (PESM), no litoral norte de São Paulo. O trabalho da ecóloga Carolina dos Santos Daher defende o fortalecimento de políticas públicas para diminuir os conflitos de interesse, o número de infrações dentro das áreas protegidas e a necessidade de conservação do ecossistema.
A pesquisa apresenta uma análise do Programa de Interação Socioambiental do Plano de Manejo do PESM, onde são previstos temas de concentração estratégica para aproximar a comunidade do Parque. Um deles tem a finalidade de resolução de conflitos entre residentes e o órgão gestor da área protegida. "Os benefícios que o trabalho trará ao setor será o auxílio de manejo do Parque, tanto para a necessidade de interação com os moradores ocupantes da UC, quanto para as atividades de monitoramento e fiscalização de suas áreas, de forma a mapeá-las onde mais ocorrem as infrações ambientais e os fatores que levam a sua ocorrência, indicando ações de manejo para trabalhar com a população existente no interior do Parque", destaca Carolina.
O estudo relata que os dados constantes nos autos de infração ambiental aplicados pela Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo são tabulados de forma a se obter a espacialização em Ambiente de Sistema de Informações Geográficas (SIG). Essa informação gerou mapas georreferenciados das infrações ocorridas entre 1988 e 2011 na UC. Dessa forma, o trabalho identificou em quais regiões do Núcleo acontecem essas infrações e se possuem alguma relação com bairros, municípios abrangidos pelo Núcleo.
A análise também apontou como as estradas, trilhas e vias de acesso interferem na localização das infrações e se as áreas limítrofes do Parque com as áreas urbanizadas (ou rurais) interferem na ocorrência das infrações. "Com base nos resultados obtidos pode-se afirmar que as vias, estradas e trilhas influenciam na ocorrência das infrações, assim como as áreas limítrofes do Parque. Da mesma forma, percebe-se que as infrações ocorrem em sua maioria na Zona de Ocupação Temporária", salienta a pesquisadora.
Presença
De acordo com o Plano de Manejo do Parque, de 2006, as ocupações e demais atividades afetam, atualmente, algo em torno de 6% de sua área total. Muitas vezes, essa presença humana acarreta conflitos e sérias ameaças ao ecossistema. Esses impasses ocorrem, também, pela demora da justiça em definir as ações indenizatórias aos moradores que devem ser desapropriados. "A população humana existente tanto no interior, quanto no entorno da UC e os órgãos gestores, não dialogam efetivamente, o que acarreta uma grande lacuna entre os dois. A comunidade acaba ficando refratária aos argumentos para a preservação da UC e, como muitos outros setores da sociedade, a interpretam como um impedimento ao desenvolvimento regional", alerta a ecóloga.
O município de Caraguatatuba, por situações logísticas e funcionais, consolidou-se como principal entreposto de bens e serviços, cumprindo o papel de ligação entre o litoral e o planalto (região do Vale do Paraíba), situação favorável à atração de novos investimentos. Tais características socioeconômicas fazem com que o município apresente condicionantes e indutores demográficos bastante diferenciados em relação ao conjunto da região, indicando uma dinâmica populacional diferenciada que poderá se refletir em cenários demográficos futuros.
Fica evidente a necessidade de maior desenvolvimento das estratégias previstas pelo Programa de Interação Socioambiental nas áreas de ocupação temporária, para que os residentes conheçam a UC e participem do Conselho Consultivo, para se articularem quanto às normas e leis pertinentes à sua realidade. "Quando a comunidade não participa de forma efetiva, ela não se sente envolvida com o meio onde vive", conclui Carolina.
A pesquisadora afirma, ainda, ser muito importante futuras pesquisas para averiguar a eficiência da aplicação dos Autos de Infração Ambiental (AIA) emitidos pela Polícia Ambiental nessas áreas do Parque, para averiguar quanto tempo demora desde a aplicação do AIA até a efetiva recuperação do dano ambiental pelo infrator. O trabalho "Ocupações humanas no Parque Estadual da Serra do Mar: análise e espacialização dos autos de infração ambiental no Núcleo de Caraguatatuba", foi orientado pela professora Teresa Cristina Magro, do Departamento de Ciências Florestais (LCF) da Esalq, no programa de pós-graduação (PPG) em Recursos Florestais.
Por Alícia Nascimento Aguiar, da Assessoria de Comunicação da Esalq-USP 

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Novo sítio arqueológico foi descoberto na Ilha da Vitória em Ilhabela

O Parque Estadual de Ilhabela caracteriza-se por ser um parque-arquipélago, com uma área de 27.025ha, englobando um total de 12 ilhas, 2 ilhotes e 2 lajes

A etapa de campo realizada na Ilha da Vitória parte do Projeto de Gestão e Diagnóstico Arqueológico, por meio do Instituto Histórico, Geográfico e Arqueológico de Ilhabela (IHGAI) e Secretaria Municipal da Cultura, e que contou com a participação da comunidade local, resultou na localização e cadastramento de mais um sambaqui denominado “Toca do Paredão”. Este sítio, que será alvo de pesquisas mais detalhadas ainda esse ano, está implantado em área abrigada e apresenta vestígios típicos das populações sambaquieiras antigas, como restos de conchas e de ossos de animais marinhos.
A importância desse achado se deve não somente à raridade na localização desse tipo de sítio em condições de estudos científicos, mas também reforça a tese de que a Ilha da Vitória teria sido um importante território dominado pelos construtores de sambaquis.
“Os sambaquis da Ilha da Vitória que atualmente integram o domínio do Parque Estadual de Ilhabela, condição que contribuiu para a conservação da integridade dos seus vestígios, que despontam como mais uma das inúmeras riquezas desse magnífico arquipélago, cujo passado é cada vez mais conhecido através das pesquisas arqueológicas realizadas no município”, explica a arqueóloga Cintia Bendazzoli que coordena os estudos arqueológicos.
Sambaquis são monumentos de caráter funerário elaborados e construídos por populações indígenas que habitaram a região há aproximadamente 2 mil anos. Por terem sido muito destruídos por conta das instalações de engenhos e fazendas no período colonial, e também devido à especulação imobiliária ocorrida em todo o litoral, os sambaquis são hoje protegidos por ampla legislação.
Fonte: O Noticiado, Foto: Fundação Florestal

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Começou a Rio+20



A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, começou ontem 13 a irá até 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 é assim conhecida porque marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e deverá contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.

A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembleia-Geral das Nações Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009.

O objetivo da Conferência é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes.

A Conferência terá dois temas principais:

  •  A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza
  • A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável
A Rio+20 será composta por três momentos. Nos primeiros dias, de 13 a 15 de junho, está prevista a III Reunião do Comitê Preparatório, no qual se reunirão representantes governamentais para negociações dos documentos a serem adotados na Conferência. Em seguida, entre 16  e 19 de junho, serão programados eventos com a sociedade civil. De 20 a 22 de junho, ocorrerá o Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual é esperada a presença de diversos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas.

Fonte: Site Rio+20

Ecoprojeto fará trilha adaptada no Núcleo Picinguaba

Trilha fluvial que já é realizada pelo Núcleo

A Trilha do Caxetal será aberta e estruturada para portadores de necessidades especiais ou com mobilidade reduzida pelo ecoprojeto “ Implantação e adequação da Trilha do Caxetal “, da Associação Cunhambebe da Ilha de Anchieta no Núcleo Picinguaba – Ubatuba do Parque Estadual da Serra do Mar, na restinga da praia da Fazenda, altura km 12 da Rio – Santos. Após ser finalizada será a única adaptada dentro do parque.


Uma vantagem será a eliminação de outros meios de transporte para visitar a restinga, graças ao novo traçado já que é mais próxima ao Centro de Visitantes. Contudo, atualmente é pouco procurada apesar do grande potencial interpretativo. Estudos serão realizados para a construção da trilha seguindo o manual da Secretaria do Estado de São Paulo.

Os resultados serão a ampliação de trilhas e o conhecimento do ambiente próprio da restinga: o caxetal. Único sob a proteção da Unidade de Conservação sendo destinado apenas para instituições, atividades de campo e estudo do meio.
Outra atividade que virá a ser desenvolvida será um curso de reciclagem para apresentação e reconhecimento da nova opção de lazer para os monitores, além da divulgação e do monitoramento de impactos no ecossistema local, prevendo alterações caso necessário.


Fonte: CEDS - Litoral Norte

terça-feira, 5 de junho de 2012

05 de Junho - Dia Mundial do Meio Ambiente

A criação da data foi em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar de assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas.

A conferência reuniu 113 países, além de 250 organizações não governamentais, em que a pauta principal abordava a degradação que o homem tem causado ao meio ambiente e os riscos para sua sobrevivência, de tal modo que a diversidade biológica deveria ser preservada acima de qualquer possibilidade.

Nessa reunião, criaram-se vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um plano para traçar as ações da humanidade e dos governantes diante do problema.

A importância da data está relacionada às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.

A partir de 1974, o Brasil iniciou um trabalho de preservação ambiental, através da Secretaria Especial do Meio Ambiente, para levar à população informações acerca das responsabilidades de cada um diante da natureza.

Mas em face da vida moderna, os prejuízos ainda estão maiores. Uma enorme quantidade de lixos é descartada todos os dias, como sacos, copos e garrafas de plástico, latas de alumínio, vidros em geral, papéis e papelões, causando a destruição da natureza e a morte de várias espécies de animais.

A política de reaproveitamento do lixo ainda é muito fraca, em várias localidades ainda não há coleta seletiva; o que aumenta a poluição, pois vários tipos de lixos tóxicos, como pilhas e baterias são descartados de qualquer forma, levando a absorção dos mesmos pelo solo e a contaminação dos lençóis subterrâneos de água.

É importante que a população seja conscientizada dos males causados pela poluição do meio ambiente, assim como de políticas que revertam tal situação.

E cada um pode cumprir com o seu papel de cidadão, não jogando lixo nas ruas, usando menos produtos descartáveis e evitando sair de carro todos os dias. Se cada um fizer a sua parte, o mundo será transformado e as gerações futuras viverão sem riscos.

Fonte: Brasil Escola