Foto: Cláudia Moyses/PMC |
Foto: Cláudia Moyses/PMC |
Primeiramente, no Horto Florestal, os estudantes receberam orientações dos monitores ambientais de como recolher os objetos poluentes encontrados. Cada um recebeu luvas descartáveis, sacos de lixo e uma folha com a relação de diversos itens poluentes para serem catalogados.
Os 30 estudantes foram acompanhados pela coordenadora pedagógica, Leontina (Lila) do Prado de Almeida; pelos professores Daniela Rebola, Alisson Borges e Márcia Aires Amaral; e pelos monitores ambientais do Parque Estadual Serra do Mar, Daniel Barroso, Gabrielle Schumacher, Diego Cardoso e Cristiane Palhuca. Tiveram o apoio da unidade móvel do Grupo Auxiliar Civil Albatroz, da Defesa Civil.
Entre os materiais recolhidos pelos adolescentes estão plástico, metal, papel, isopor, espuma, entulhos, lixos variados.
O grupo formado por Lucas Oliveira, 9 anos, Alana Lopes, 10 anos, e Felipe da Silva, 10 anos, percebeu que o lixo mais recolhido por eles foi papel de bala. O trio inclusive admitiu que, às
vezes, joga papel de bala no chão. Todos são moradores do Rio do Ouro e disseram que vão tomar mais cuidado para não jogar lixo no chão.
“Minha avó é gari. Ela fala o quanto o lixo jogado no lugar errado atrapalha a vida das pessoas. Gostei muito de fazer a Operação Limpeza. Acho que devemos ajudar o nosso Rio Santo Antônio e também o planeta a ficarem menos poluídos”, afirmou Lucas.
A coordenadora pedagógica disse que esta é uma maneira de conscientizar os estudantes sobre a própria comunidade e torná-los agentes multiplicadores de transformação no comportamento das pessoas que ali vivem. “O assunto meio ambiente faz parte do conteúdo curricular dos 4º e 5º anos. Essa ação fez com que os estudantes percebessem os problemas da própria comunidade. Cabe a eles modificar a realidade onde vivem”.
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