Ministério do Meio Ambiente vai mapear florestas brasileiras

Mata Atlântica uma das florestas mais 
ameaçadas do mundo
Foto: Marcelo Ferreira Amorim

Equipes de técnicos e especialistas começam a ser deslocadas este ano para a Amazônia, onde terão que mapear as florestas da região em detalhes.

Atualmente, apesar de o Brasil ser coberto por 60% de florestas nativas, os dados sobre estas áreas limitam-se a imagens da cobertura vegetal, por satélites, por exemplo.

O objetivo do governo é detalhar aspectos como a qualidade dos solos, as espécies existentes em cada área e o potencial de captura e emissão de gás carbônico pelas florestas.

Os investimentos para o levantamento somam, pelo menos, R$ 65 milhões. Os recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foram contratados na quinta-feira (24) pelo Ministério do Meio Ambiente.

A proposta é que as equipes coletem em campo as informações sobre as áreas e analisem todo o material que vai compor o Inventário Florestal Nacional (IFN), que começou a ser construído em 2010.

“Em debates internacionais sobre mudanças de clima, por exemplo, saberemos que florestas são estas que temos, qual a qualidade de nossas florestas, teremos descoberta de espécies, conhecimento sobre espécies em extinção, além das informações sobre a distribuição desses territórios e do potencial de uso econômico das florestas”, explicou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

O inventário também reunirá informações sobre florestas situadas em outros biomas, como o Cerrado e a Caatinga.

Desde que o projeto foi aprovado, o governo mapeou florestas em Santa Catarina e no Distrito Federal, em uma fase experimental.

Para o levantamento no Cerrado, o Banco Interamericano de Desenvolvimento disponibilizou US$ 10 milhões e, em Santa Catarina, os técnicos descobriram florestas que estão sendo regeneradas naturalmente, sem que os especialistas soubessem que o processo estava ocorrendo.

Ao todo serão mapeados quase 22 mil pontos em todo o território nacional. Em toda Amazônia, haverá em torno de 7 mil pontos.

Apenas no Arco do Desmatamento, formado por Rondônia, centro e norte do Mato Grosso e leste do Pará e onde será iniciado o levantamento da região, serão levantadas informações de cerca de 3 mil pontos amostrais, distantes 20 quilômetros um do outro.

As informações detalhadas sobres as florestas brasileiras também devem balizar as políticas do governo para conservação da biodiversidade no território nacional e as novas concessões florestais.

“O Brasil só fez um levantamento como este uma vez, que foi publicado nos anos 1980, com dados dos anos 1970 e não foi um levantamento nacional.

Este é o primeiro 'censo' florestal e será o trabalho de maior envergadura de todo o planeta”, disse Izabella Teixeira.

“Normalmente vemos as florestas do ponto de vista de perda [desmatamento e queimadas]. Com o inventário vamos conhecer a floresta por dentro. Vamos obter vários resultados.

A ideia é que, de 5 em 5 anos, façamos novas medições”, acrescentou Antônio Carlos Hummel, diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), que está conduzindo o levantamento.

Além de dados sobre espécies arbóreas e sobre o solo, Hummel destacou que a população que vive no entorno das florestas também será questionada. Segundo ele, serão aplicados quatro diferentes questionários para saber como estas comunidades convivem nestes territórios.

Os dados serão divulgados parcialmente todos os anos, mas a conclusão de todo o levantamento só sairá em 2016.

“Normalmente vemos as florestas do ponto de vista de perda [desmatamento e queimadas].

Com o inventário vamos conhecer a floresta por dentro. Vamos obter vários resultados.

A ideia é que, de 5 em 5 anos, façamos novas medições”, acrescentou Antônio Carlos Hummel, diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), que está conduzindo o levantamento.

Além de dados sobre espécies arbóreas e sobre o solo, Hummel destacou que a população que vive no entorno das florestas também será questionada.

Segundo ele, serão aplicados quatro diferentes questionários para saber como estas comunidades convivem nestes territórios.

Os dados serão divulgados parcialmente todos os anos, mas a conclusão de todo o levantamento só sairá em 2016.

Dourados Agora/EC

80% do lixo eletrônico global segue para países em desenvolvimento, diz OIT

40 milhões de toneladas de lixo eletrônico são produzidas todos os anos

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  Foto: Fabiano Cerchiari/UOL

Um estudo da Organização Internacional do Trabalho, OIT, destaca toneladas de lixo eletrônico são produzidas todos os anos. O descarte envolve vários tipos de equipamentos, como geladeiras, máquinas de lavar roupa, televisões, celulares e computadores. Países desenvolvidos enviam 80% do seu lixo eletrônico para ser reciclado em nações em desenvolvimento, como China, Índia, Gana e Nigéria. Segundo a OIT, muitas vezes, as remessas são ilegais e acabam sendo recicladas por trabalhadores informais.

Saúde

O estudo "Impacto Global do Lixo Eletrônico", publicado em dezembro, destaca a importância  do manejo seguro do material, devido à exposição dos trabalhadores a substâncias   tóxicas como chumbo, mercúrio e cianeto.

A OIT cita vários riscos para a saúde, como dificuldades para respirar, asfixia, pneumonia, problemas neurológicos, convulsões, coma e até a morte.

Orientações

Segundo agência, simplesmente banir as remessas de lixo eletrônico enviadas países em desenvolvimento não é solução, já que a reciclagem desse material promove emprego para milhares de pessoas que vivem na pobreza.

A OIT sugere integrar sistemas informais de reciclagem ao setor formal e melhorar métodos e condições de trabalho. Um outro passo indicado no estudo é a criação de leis e associações ou cooperativas de reciclagem.

Fonte:  Rádio ONU

Conheça nosso Litoral: Parque Estadual da Serra do Mar - Núcleo São Sebastião

Mirante da Estrada da Limeira
Foto: Divulgação Fundação Florestal

As paisagens radicais são o ponto forte do Parque Estadual da Serra do Mar no Núcleo São Sebastião, graças ao mergulho vertical de suas escarpas no oceano, que destaca o contraste entre a coloração negra dos costões rochosos e as espumas brancas das ondas que neles explodem; diferentes matizes de verde que refletem a mata, a serra e o oceano cujo nome atlântico integra toda essa paisagem: uma composição mágica entre o clima quente e úmido que possibilita a diversidade composta por cada ecossistemas seja marinho, rochoso ou florestal. O Núcleo São Sebastião protege a serra, a floresta e importante manancial de água e vida, garantindo a qualidade ambiental e paisagística da região.

Atrativos:

Praia Brava – Esta trilha representa um importante corredor biológico entre o mar e a Serra, inteligando diferentes ecossistemas da Mata Atlântica. O percurso de 2 km é considerado de nível médio de dificuldade, pois conta com subidas íngremes, passando por mirantes e terminando na Praia Brava, que é deserta e boa para a prática de surf. Próximo à praia, há uma cachoeira e um riacho que desemboca na areia.

A Praia Brava foi englobada recentemente ao Núcleo São Sebastião
Foto: Divulgação Fundação Florestal

Cachoeira do Ribeirão de Itu -  É uma trilha que, ao todo, mede 8,2 km, com duração de 12 horas, ida e volta. Sobe a serra até a Estrada Intermediária, entre São Sebastião e Caraguatatuba, atravessando a floresta de encosta, vários riachos, poções e cachoeiras. Pode ser feito um percurso mais curto de ida, com cerca de 40 minutos de duração até os primeiros riachos da trilha.

Sítio Arqueológico São Francisco - O mais importante sítio arqueológico do PESM. Oferece ao visitante, aproximadamente 3 km quadrados de ruínas de aquedutos, terraços, fornos eoratórios, de mais de 200 anos de história de um engenho que era, na verdade, uma fazenda de escravos. Acesso somente por trilha. Nível de dificuldade médio, em um passeio de duas horas de duração.

Sítio São Francisco
Foto: Divulgação Fundação Florestal

Sertão do Camburi - Um passeio de baixo nível de dificuldade. São 2 km de contato com a Mata Atlântica preservada e diversas opções de banho nas cachoeiras e poções da região.

Estrada da Limeira – Com 24 km de extensão, este caminho é indicado para a prática de mountain bike ou veículo 4×4. A estrada liga litoral ao planalto, com altitudes de até 900 m e mirantes de onde se avistam as praias de São Sebastião, riachos e diferentes cenários da Mata Atlântica.

Como visitar?

O PESM – Núcleo São Sebastião conta com a parceria da Prefeitura Municipal, por meio do Centro de Informações Turísticas, que realiza o agendamento das trilhas e disponibiliza guias. Os interessados devem ligar para (12)3865-4335 ou (12)3892-2620. Para mais informações, escreva para: pesm.saosebatiao@fflorestal.sp.gov.br  , pesm.nss@gmail.com 

* Dados retirados do Site Fundação Florestal

TURISMO

Rede ManacÁ

Valorizando nosso litoral

Por: Diego Cardoso

APA Marinha LN informa prorrogação da proibição de pesca do peixe mero por mais três anos

Foto: Divulgação Fundação Florestal

A Área de Proteção Ambiental Marinha do Litoral Norte (APAMLN), por meio da sua Câmara Temática de Educação Ambiental e Comunicação, informa sobre a prorrogação da Moratória de Pesca do Mero por um período de três anos. A Instrução Normativa Interministerial (INI) nº 13, de 16 de Outubro de 2012 - de autoria dos Ministérios de Pesca e Aquicultura e de Meio Ambiente – determina a proibição, nas águas jurisdicionais brasileiras, a captura da espécie (Epinephelus itajara), conhecida popularmente por mero, canapú, bodete, badejão, merete e merote. A INI veda o transporte, a descaracterização, a comercialização, o beneficiamento e a industrialização da espécie.

Os indivíduos capturados de forma incidental devem ser devolvidos inteiros ao mar, vivos ou mortos, no momento do recolhimento do aparelho de pesca. Devendo ser registrados nos Mapas de Bordo, (INI Nº 26/ 2005). A captura só será permitida para fins de pesquisa científica, porém esta deverá ser devidamente autorizada pelo órgão ambiental competente.

Os infratores estarão sujeitos à detenção de um a três anos, multa, ou ambas as penas cumulativas (Lei Nº 9.605 de 12/02/98 e Decreto Nº 6.514 de 22/07/08). As embarcações, pescadores profissionais ou amadores, e indústrias de pesca que atuarem em desacordo com as medidas estabelecidas nesta INI, terão cancelados seus cadastros, autorizações, inscrições, licenças, permissões ou registros da atividade pesqueira.

Uma espécie ameaçada

Este peixe, pertencente à família dos serranídeos, pode chegar a pesar entre 250 kg a 400 kg e medir até três metros. São alvos fáceis, pois além de ser uma das maiores espécies de peixes marinhos, não temem a presença humana, permitindo um contato próximo. Seu temperamento dócil e sua grandiosidade fazem desse animal o mais susceptível à captura na modalidade de pesca submarina, a qual, covardemente, lhe agrega alto valor comercial e desportivo.

 A APA Marinha do Litoral Norte

É uma Unidade de Conservação Estadual administrada pela Fundação Florestal, que engloba o mar territorial das quatro cidades do Litoral Norte: Ubatuba, Caraguá, São Sebastião e Ilhabela. Juntamente com a APA Marinha Litoral Centro e APA Marinha Litoral Sul, formam um mosaico de proteção ambiental marinho que busca ordenar e proteger o uso sustentável dos recursos marinhos em todo o Estado de São Paulo.

No Litoral Norte, a APAMLN possui um Conselho Gestor, formado por representantes da sociedade civil e das diversas esferas de governo, de forma paritária. O CTEAC é um grupo formado representantes do CG, entre outros parceiros. Entre as ações do CTEAC, destacam-se as campanhas de conscientização sobre a importância do defeso de diversas espécies marinhas mais visadas pela pesca na região. Através dos parceiros da APAMLN, essas informações são dissipadas para a comunidade local e visitantes, com o objetivo de chamar a atenção de consumidores, comerciantes e pescadores, já que algumas espécies, como o mero, estão ameaçadas pelo excesso de pesca. 

Fonte: Assessoria de Comunicação - Fundação Florestal

Polícia Ambiental apreende dois mil quilos de cação ilegal em Ubatuba

Foto: Divulgação Polícia Ambiental

A Polícia Ambiental apreendeu dois mil quilos de cação pescados irregularmente no Píer do Saco da Ribeira, em Ubatuba. O flagrante ocorreu durante uma fiscalização marítima de rotina nesta terça-feira (22).

Aproximadamente 400 quilos da espécie estavam sendo descarregada sem barbatanas, o que caracteriza crime ambiental.

O policiamento também apreendeu quatro mil metros de rede usados na pesca. O material foi doado Secretaria de Ação Social da cidade. Sete autuação foram lavradas, totalizando R$ 143,5 mil em multas. Os responsáveis pela embarcação vão responder pelo crime ambiental em liberdade.

Fonte: G1 Vale do Paraíba e Região

4º Ecoverão continua até o Carnaval com trilhas e mutirões de limpeza

Foto: Diego Cardoso

O roteiro de passeios do 4º Ecoverão Caraguá inclui o Parque Estadual da Serra do Mar nesta quinta (24/01/2013) e o Morro de Santo Antônio, no dia 31. Até o Carnaval, o projeto terá trilhas, competições esportivas e mutirões nas praias.

No domingo (20), cerca de 20 pessoas percorreram a Trilha Aquática da Cocanha. Os participantes saíram da praia da Cocanha seguiram em direção à ilha do Tamanduá, onde fizeram uma caminhada de 20 minutos.  O passeio contou com o apoio do Corpo de Bombeiros.

As inscrições para as trilhas podem ser feitas na secretaria de Turismo, das 8h às 17h. Não é preciso nenhuma documentação, basta dar o nome. Os interessados devem ficar atentos à programação para fazer a inscrição antecipadamente. Mais informações: (12) 3897-7910.

O Ecoverão é um programa de educação ambiental organizado pelo Governo Municipal, por meio das secretarias de Meio Ambiente, Turismo e Esportes.

Janeiro

Dia 24 – das 9h às 14h, trilha (Parque Estadual da Serra do Mar)

Dia 26 - das 10h às 14h - Mutirão nas praias Prainha/ Martin de Sá / Indaiá

Dia 27 - das 10h às 14h - Mutirão nas praias Palmeiras / Centro e a partir das 10h - Prova Natatória (Praia da Cocanha)

Fevereiro

Dia 10 – das 10h às 14h - Mutirão nas praias Prainha / Martin de Sá / Indaiá

Dia 11 – das 10h às 14h - Mutirão nas praias Palmeiras / Centro

Dia 12 – das 10h às 14h - Mutirão nas praias Mococa / Tabatinga / Cocanha

Agendamento dos passeios monitorados

Secretaria de Turismo

Horário: das 8h às 17h – de segunda a sexta

Endereço: Praça Diógenes Ribeiro de Lima, 140 – Centro

Telefone: (12) 3897-7910 

Fonte: Prefeitura de Caraguatuba

Conheça nosso Litoral: Parque Estadual da Serra do Mar - Núcleo Picinguaba

Almada, Brava da Almada, Fazenda, Camburi e
Picinguaba são as praias protegidas pelo Núcleo
Foto: Divulgação Fundação Florestal

Localizado em Ubatuba, o Núcleo Picinguaba é um dos trechos em que o Parque Estadual da Serra do Mar atinge o nível do mar, protegendo cinco belas praias. Uma delas é a Praia da Fazenda, que incorpora uma série de ecossistemas associados à Mata Atlântica, como mar, praia, rio, mangue, restinga, mata e montanha. 

Casa da farinha, vestígios de uma cultura 
que ainda é mantida
Foto: Divulgação Fundação Florestal

 Na Vila de Picinguaba, Cambury, Sertão da Fazenda e Sertão do Ubatumirim, é possível vivenciar a cultura caiçara e quilombola, seus laços com a mata e o mar, além da busca pela sustentabilidade através do Turismo de Base Comunitária. O Núcleo está inserido também no Mosaico de UCs da Serra da Bocaina, juntamente com outras 14 UCs, do Norte de São Paulo e Sul Fluminense, formando corredor significativo de proteção da Mata Atlântica.

As diversas trilhas contidas na Unidade de Conservação propiciam um amplo trabalho de Ecoturismo e Educação Ambiental.

Trilha fluvial possibilita sensação ímpar aos visitantes
Foto: Arquivo PESM - Núcleo Caraguatatuba

Trilha Fluvial pelo Mangue do Rio Fazenda - Apresenta nível de dificuldade fácil, percurso de 4.000m com duração aproximada de 2h00 ida e volta. Realizada no rio Fazenda, por meio de barcos de alumínio com capacidade de transporte para até 10 pessoas. Propicia observar os aspectos e as características do Manguezal e vegetação de Restinga, além dos processos erosivos e de sedimentação da dinâmica dos rios no encontro com o mar. É possível realizar esta trilha ao anoitecer para comparar e observar a presença de animais. Obrigatório o uso dos coletes salva vidas fornecidos pelo Parque.

Trilha do Jatobá - Apresenta nível de dificuldade fácil, percurso de 1.600m com duração aproximada de 2h00 ida e volta. A partir da Casa de Farinha, percorre-se trecho de Mata de Encosta bastante preservada, sendo oportuno para conhecer algumas espécies que estão em risco de extinção, como o palmito juçara e algumas árvores centenárias como o Jatobá, finalizando no Poço do Rio Fazenda onde o grupo pode fazer uma parada para banho.

Trilha Brava da Almada - Apresenta nível de dificuldade médio, percurso de 4.200m com duração aproximada de 4h ida e volta. Saindo da Praia da Fazenda, passa por Costão Rochoso com parada na Praia das Conchas (Saco das Taquaras), seguindo por trechos de Mata de Encosta semi degradada até chegar à Praia Brava da Almada. Esta trilha faz parte do Passaporte Trilhas de São Paulo e recebe destaque pela beleza da paisagem, tanto da trilha como da praia.

Trilha Saco das Taquaras (Praia das Conchas) - Apresenta nível de dificuldade fácil, percurso de 2000m com duração aproximada de 2h30min ida e volta. Saindo da Praia da Fazenda, passa por Costão Rochoso com um trecho de Mata de Encosta até chegar a uma pequena praia, tomada por rochas e de solo arenoso com presença de muitas conchas. Ideal para interpretação de aspectos geológicos.

Trilha do Picadão da Barra - Apresenta nível de dificuldade fácil, percurso de 4500m com duração aproximada de 3h. Atravessa a planície litorânea passando pela Restinga e Manguezal, até chegar à barra dos rios Fazenda e Picinguaba no encontro com o mar, apresentando também vegetação de praia e ambiente marinho. Permite uma série de interpretações sobre os diferentes ecossistemas existentes durante o trajeto. Ao fim da trilha ocorre a travessia da barra dos rios em barcos de alumínio para iniciar o retorno caminhando pela praia da fazenda.

Comunidade Tradicional Quilombola da Fazenda - Visita a comunidade Quilombola do Sertão da Fazenda. O roteiro inclui visita a Agrofloresta, Casa de Farinha, Roda de Conversa com moradores antigos, apresentação musical “Tambores da Fazenda” e visita à cachoeira; é possível também agendar um almoço tradicional na comunidade. Possui nível de dificuldade fácil e tem duração aproximadamente de 6h. Os itens deste roteiro podem ser adquiridos separadamente.

Comunidade Tradicional do Cambury - Visita à comunidade tradicional caiçara e remanescentes de quilombo. O roteiro completo  inclui a Trilha dos Poços,  visita à Casa de Farinha Familiar e Praia do Cambury,  Roda de Conversa com os moradores mais antigos da comunidade, com a possibilidade de agendar um almoço tradicional na comunidade. Apresenta nível de dificuldade médio, com duração aproximada de 6h. Os itens deste roteiro podem ser adquiridos separadamente.

Trilha dos Poços - Apresenta nível de dificuldade médio, percurso de 1.470m com duração aproximada de 4h00 ida e volta. Percorre trechos de Mata Atlântica bem preservada, às margens do Rio do Cedro que apresenta 3 quedas d’água que formam poços propícios para banho. Além disso, o trajeto abrange o interior da comunidade Quilombola com possibilidade de aquisição de artesanato local.

Trilha Praia Brava do Cambury - Apresenta nível de dificuldade médio, percurso de 2.600m com duração aproximada de 4h00 ida e volta. Percorre trecho de Mata de Encosta, passa pela Praia da Grosa, onde existem rochas que sofreram grande desgaste, até chegar a Praia Brava do Cambury, com fortes ondulações e beleza paisagística incrível.

Trilha Cambury/Trindade - Apresenta nível de dificuldade difícil, percurso de 5.500m com duração aproximada de 4h:30min ida e volta. Interliga as vilas de Cambury e Trindade e, portanto, os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Atravessa trecho do Parque Nacional da Serra da Bocaina, com pontos mais altos atingindo 300m de altitude, vista para o mar, brejos, tocas e grande trecho de Mata Atlântica. Combinar a volta com condução própria ou ônibus circular.

Trilha da Toca da Josefa - Apresenta nível de dificuldade difícil, percurso de 4.600m com duração aproximada de 5h00 ida e volta. Percorre trecho de Mata Atlântica de encosta, proporcionando a visão de árvores como Ingá e Cedrinho. Atinge 840m de altitude, onde está localizada uma grande toca de pedra que, segundo lenda, foi utilizada como esconderijo da escrava Joséfa. Possui um mirante natural com linda vista da praia do Cambury.

Centro Cambucá (Observação de Aves)

Prática de observar aves tem crescido no município
Foto: Miguel Nema Neto

O Centro Cambucá de Observação de Aves foi criado em 2010, por meio de uma parceria 

entre a Fundação Florestal (PESM – Núcleo Picinguaba) e a prefeitura de Ubatuba. O local possui uma diversidade de ambientes, que propiciam a visualização de grande quantidade de espécies, inclusive migratórias. A observação tem início à beira de um lago de beleza paisagística excepcional, que propicia a visualização de aves específicas deste ambiente. O percurso tem nível de dificuldade fácil, com cerca de 1km e duração aproximada de 1h30, sendo ida e volta.

Como Visitar?

O Centro de Visitantes do PESM – Núcleo Picinguaba fica na Praia da Fazenda, região Norte do Município. O endereço é Rodovia BR - 101, km 08. As trilhas necessitam de agendamento prévio, pelo email agendamento.picinguaba@gmail.com , ou pelo telefone (12) 9707-2426. Para mais informações, ligue (12) 3832-1397.

* Dados retirados do Site Fundação Florestal

TURISMO

Rede ManacÁ

Valorizando nosso litoral

Por: Diego Cardoso

Conheça nosso Litoral: Parque Estadual da Serra do Mar - Núcleo Caraguatatuba

Os rios protegidos pelo Núcleo abastecem
Caraguatatuba e parte de São Sebastião.
 Foto: Diego Cardoso

O Núcleo Caraguatatuba do Parque Estadual da Serra do Mar criado pelo decreto estadual n° 10.250 de 30 de agosto de 1977 integra a rede de Unidades de Conservação, administrada pela Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo através da Fundação Florestal. Com aproximadamente 60 mil hectares engloba os municípios de Caraguatatuba, Paraibuna, Natividade da Serra e Salesópolis, guardando mananciais que abastecem Caraguatatuba e parte de São Sebastião.

O Núcleo Caraguá possui atualmente três trilhas onde o visitante pode conhecer as riquezas da fauna e flora da Mata atlântica, e ainda desfrutar das corredeiras, cachoeiras e nascentes que deságuam em piscinas naturais.

Caminhadas levam ao interior da mata onde os visitantes entram em
contato com a natureza. Foto: Divulgação:  PESM - Núcleo Caraguatatuba

A Trilha dos Tropeiros é um antigo caminho das tropas que faziam o comércio do Vale do Paraíba e o Litoral Norte. Com 8 km de percurso, é indicada para pessoas com habilidade em trilhas, pelo alto nível de dificuldade. No trajeto, os visitantes encontram cachoeiras, árvores centenárias como Jequitibás de até 300 anos e muros de pedras da época das tropas que por ali trafegavam.

A trilha pode ser visitada sempre nos finais de semana, a partir das 9h, com duração de 5h. Os interessados em participar precisam agendar a vista com antecedência e pagar uma taxa de R$ 30 por pessoa. Os participantes são acompanhados pela AMAC - Manacá.

Cachoeira da Pedra Redonda
Foto: Miguel Nema Neto

Outra opção é a Trilha do Poção. Com 3,5 km, o trajeto faz e parte do programa Trilha de São Paulo. Possui nível de dificuldade médio e no percurso, os aventureiros atravessam duas vezes pelo Ribeirão do Ouro e pela mata fechada até chegar à cachoeira da Pedra Redonda, que possui seis metros de queda e poço para banho de dois metros de profundidade.

O horário de saída é sempre às 9h e 13h e não é necessário agendamento, basta chegar a sede com 15 minutos de tolerância. Taxa de 20,00 por pessoa. 

Que tal sair da rotina e embarcar em um
passeio noturno?
Foto: PESM - Núcleo Caraguatatuba

Na Trilha do Jequitibá, o visitante é acompanhado por um monitor ambiental do Parque. O trajeto corresponde a 1,2 km de extensão. O principal atrativo é a piscina natural formada pelo rio Santo Antônio e um escorregador natural. Para a visitação não é preciso agendamento e a trilha pode ser feita a qualquer hora do dia. Possui uma taxa de conservação de 9,00 por pessoa. Menores de 12 anos e maiores de 60 não pagam. Estudantes pagam meia entrada

Como visitar?

O parque também tem área de lazer com quiosques e playground. Aberto de terça a domingo, das 8h às 17h. É obrigatório o uso de sapato fechado.

Para agendamentos entre em contato pelo tel.; (12) 3882-5999 ou pelo e-mail: nucleocaragua@hotmail.com.br

Endereço:

Rua do Horto Florestal 1.200 - Rio do Ouro

TURISMO

Rede ManacÁ

Valorizando nosso litoral

Por: Diego Cardoso

4º Ecoverão promove trilhas e mutirões nas praias de Caraguá

Foto: Divulgação PESM - Núcleo Caraguatatuba

As atividades da quarta temporada do Ecoverão Caraguá continuam a todo vapor nesta semana. O projeto, que tem o objetivo de conscientizar a população e os visitantes sobre a importância de preservar o meio ambiente, oferece trilhas, atividades esportivas e mutirões nas praias.

As inscrições para as trilhas podem ser feitas na secretaria de Turismo, das 8h às 17h. Não é preciso nenhuma documentação, basta dar o nome. Os interessados devem ficar atentos à programação para fazer a inscrição antecipadamente. O próximo passeio será para o Parque Estadual da Serra do Mar, dia 24, e no Morro de Santo Antônio, dia 31. Mais informações: (12) 3897-7910

O Ecoverão é um programa de educação ambiental organizado pelo Governo Municipal, por meio das secretarias de Meio ambiente, Turismo e Esportes.

Fique por dentro da programação

Janeiro

Dia 17 - das 9h às 14h, trilha (Pedra do Jacaré)

Dia 19 - das 10h às 14h - Mutirão nas praias Palmeiras / Centro

Dia 20 – das 9h às 14h, trilha aquática (Praia da Cocanha)

e das 10h às 14h - Mutirão nas praias Cocanha / Mococa

Dia 24 – das 9h às 14h, trilha (Parque Estadual da Serra do Mar)

Dia 26 - das 10h às 14h - Mutirão nas praias Prainha/ Martin de Sá / Indaiá

Dia 27 - das 10h às 14h - Mutirão nas praias Palmeiras / Centro

e a partir das 10h - Prova Natatória (Praia da Cocanha)

Fevereiro

Dia 10 – das 10h às 14h - Mutirão nas praias Prainha / Martin de Sá / Indaiá

Dia 11 – das 10h às 14h - Mutirão nas praias Palmeiras / Centro

Dia 12 – das 10h às 14h - Mutirão nas praias Mococa / Tabatinga / Cocanha

Fonte: Prefeitura de Caraguatatuba

Parque Estadual Ilhabela completa 36 anos com programação especial

Vista do Pico do Baepi
Foto Divulgação Fundação Florestal  

 O Parque Estadual Ilhabela completa 36 anos no próximo dia 20 (domingo). Para comemorar esta data especial, estão sendo programadas atividades gratuitas, como trilhas guiadas e exibição de um documentário. 

No dia 18, às 17h, no Centro de Visitantes do PEIb, acontece a exibição do documentário “Mata Atlântica e os Ciclos da Vida”. Com direção de Tulio Schargel e Fernão Mesquita, o vídeo consiste em um grande documentário sobre a vida selvagem dos animais na Mata Atlântica e sua luta pela sobrevivência. Imagens inéditas desvendam animais e comportamentos nunca antes documentados. Esta será uma pequena amostra da gigante e delicada teia de interatividade entre fungos, insetos, plantas, répteis, pássaros e mamíferos em uma úmida e obscura floresta.

Para os aventureiros de plantão, no dia 20, a partir das 9h, o PEIb disponibilizará três opções de trilhas: a da Cachoeira da Água Branca, a do Pico do Baepi e a da Cachoeira da Laje. A Trilha do Pico do Baepi  é uma das mais procuradas por quem gosta de caminhadas mais desafiadoras. Com 7,4 km de extensão, é considerada uma trilha de alto nível de dificuldade, por ser bastante íngreme. Seu principal atrativo, além da Mata Atlântica preservada, são os mirantes, que proporcionam vistas panorâmicas, com paisagens incríveis.

A Trilha da Água Branca tem início na Guarita da Estrada dos Castelhanos. É indicada para todos os tipos de público, desde o visitante menos experiente até aquele acostumado a percorrer trilhas mais longas. Por ter um baixo nível de dificuldade, o passeio é indicado para famílias com crianças e até para pessoas com menos preparo físico, que querem ter experimentar uma vivência em meio à Mata Atlântica preservada.São cinco poços naturais ideais para banho, sendo que o primeiro está a cerca de 100 metros do início e uma torre de observação de aves.

A Cachoeira da Laje fica no meio da Trilha do Bonete, que conduz a uma praia com este nome. Com 4,6 km de extensão, essa caminhada tem nível de dificuldade médio. Localizada no extremo sul da Ilha, esta trilha passa por uma das áreas de Mata Atlântica mais preservadas e, durante o percurso, é possível observar diversas espécies de flora e fauna. Passa por belos rios e oferece bons banhos em piscinas naturais e quedas d´água.

Para participar das trilhas, que acontecerão no dia 20, é preciso agendar até o dia 18, por meio do telefone (12) 3896-2585/3896-1646 ou pelo email peilhabela@fflorestal.sp.gov.br. As vagas são limitadas!

O PEIb

O Parque Estadual de Ilhabela é um parque-arquipélago, que engloba 12 ilhas, três ilhotes, três lajes e um parcel, num território total de mais de 27 mil hectares. Os ecossistemas presentes, tais como a Mata Atlântica, a restinga e os manguezais abrigam centenas de espécies de mamíferos, répteis e aves, muitas delas endêmicas como o rato cururuá e outras em processo de extinção. O Parque Estadual conta com um conselho consultivo formado desde 2004, no qual reúnem-se representantes de vários segmentos da sociedade, setor público e comunidades caiçaras para juntos discutirem a gestão e o manejo da UC.

Serviço 

Horário de funcionamento das trilhas: segunda-feira a domingo, das 8h às 17h. A entrada no PEIb é gratuita, porém a maioria das trilhas depende de contratação de guias. Preços sob consulta diretamente na unidade de conservação.  Para mais informações, entre em contato pelos telefones (12) 3896-2585, (12) 3896-1646, ou acesse o hotsite: http://www.ambiente.sp.gov.br/parque-ilhabela/ . A sede administrativa do PEIb fica na  Praça Coronel Julião de Moura Negrão, 115, Vila

Fonte: Assessoria de Comunicação - Fundação Florestal

Conheça nosso Litoral: Sítio Arqueológico São Francisco

Ruínas do sítio Arqueológico
Foto: Divulgação Fundação Florestal

Localizado em meio à Serra do Mar, a 260 metros de altitude, o sítio arqueológico é de extrema beleza. É alvo de constantes estudos sendo as primeiras escavações ali realizadas responsáveis pela recuperação expressiva de uma vasta quantidade de vestígios arqueológicos que resultaram em importantes pesquisas sobre os ocupantes daquelas instalações.

Com aproximadamente 200 anos de história e cerca de 20 mil m² de restos construtivos, o sítio  que  está inserido no Parque Estadual da Serra do Mar - Núcleo São Sebastião possui ruínas de uma enorme e rica fazenda de escravos cujas peças, não em sua totalidade, estão expostas no Arquivo Histórico situado no centro da cidade. Atualmente restam do imóvel original algumas colunas, paredes, escadarias em pedra, terraços com floreiras, muros de contenção ornados com figuras, aquedutos, arcos sobre pequenos vales, canaletas em pedra, oratório e fornos que juntamente com fragmentos de faiança, porcelana, cerâmica, cachimbos e demais testemunhos matérias, compõem o impressionante cenário.

Como visitar?

Para visitar o sítio arqueológico é imprescindível a contratação de um monitor do município; capacitados, tais profissionais conhecem os locais a serem visitados, oferecem instruções históricas e curiosidades sobre o local e, acima de tudo, garantem  segurança aos visitantes. O agendamento deve ser feito pelo telefone  (12) 3892-2620.

* Dados retirados do Site da Prefeitura de São Sebastião

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Valorizando nosso litoral

Por: Diego Cardoso